Berço de barro
Poderei eu dizer-te
que enfim encontrei os pulsos do segredo,
esquecidos,
como minas em berço de guerra,
como barro de sonhos lentamente arrolhados
por amoladas mãos assassinas,
as mesmas que me separam a mente do corpo,
quando absorto tomo o medo como sangue caseiro.
Por vezes é nas trevas excessivas,
onde o sonho não chove,
é na linha da estrada que navega,
por nódoas forma de núvens,
que nunca choram,
é na tua voz de Malinois,
num encontro ecoado de alturas,
que tinhas visto os meus olhos ateados,
e se os teus,
agora abertos como praças largas,
me mencionarem em tarde de cobre,
quando potes chovem,
deles só vou esquecer, prolixos,
o desvio que os fechar.
Molero
que enfim encontrei os pulsos do segredo,
esquecidos,
como minas em berço de guerra,
como barro de sonhos lentamente arrolhados
por amoladas mãos assassinas,
as mesmas que me separam a mente do corpo,
quando absorto tomo o medo como sangue caseiro.
Por vezes é nas trevas excessivas,
onde o sonho não chove,
é na linha da estrada que navega,
por nódoas forma de núvens,
que nunca choram,
é na tua voz de Malinois,
num encontro ecoado de alturas,
que tinhas visto os meus olhos ateados,
e se os teus,
agora abertos como praças largas,
me mencionarem em tarde de cobre,
quando potes chovem,
deles só vou esquecer, prolixos,
o desvio que os fechar.
Molero
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