Cai, grito azul
Cai uma folha a mais sobre o manto. Passo
os olhos na noite negra de outro sonho.
Nas manhãs brancas de sol medonho
sei que sentes o som do compasso
que ontem te escondeu aquele pedaço
de sonho, de vida e de sol tristonho.
Agora já não me sorris, suponho,
andas por terras de sentidos feitos de aço.
Deixo-te sozinha com a terra branca, com ninguém.
Apenas um pedra, a que tem
o meu grito azul, a voz do deserto
onde te imagino. E no chão que pisava
com firmes passos. Aqui onde cruzava
o teu amor, o que é tão certo.
Molero
os olhos na noite negra de outro sonho.
Nas manhãs brancas de sol medonho
sei que sentes o som do compasso
que ontem te escondeu aquele pedaço
de sonho, de vida e de sol tristonho.
Agora já não me sorris, suponho,
andas por terras de sentidos feitos de aço.
Deixo-te sozinha com a terra branca, com ninguém.
Apenas um pedra, a que tem
o meu grito azul, a voz do deserto
onde te imagino. E no chão que pisava
com firmes passos. Aqui onde cruzava
o teu amor, o que é tão certo.
Molero
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