Que o apaga
Se as cores se entrelaçassem
numa difusão de certezas,
num turbilhão de grandezas,
coladas como irmãs numa noite de sol,
se ao ouvir-te os meus sonhos se formassem desformando-se,
a noite aquece o sonho num vento feito névoa,
sonhando, sonhando,
branco,
e há sinos que tocando agitam as cores sobre as plantas,
verde,
difuso,
cinzento de tão difuso,
preto de tão confuso,
baralhando, baralhando,
se as cores se entrelaçassem,
na casa onde sozinho o ar que sufoca as plantas pela boca,
pela boca,
e a noite que aquece o ar da manhã com garras de luz
fala-me,
revivam as cores numa alegria de perdizes,
e por entre um sonho de névoa ouço cantando a noite que o apaga,
que o apaga.
Molero
numa difusão de certezas,
num turbilhão de grandezas,
coladas como irmãs numa noite de sol,
se ao ouvir-te os meus sonhos se formassem desformando-se,
a noite aquece o sonho num vento feito névoa,
sonhando, sonhando,
branco,
e há sinos que tocando agitam as cores sobre as plantas,
verde,
difuso,
cinzento de tão difuso,
preto de tão confuso,
baralhando, baralhando,
se as cores se entrelaçassem,
na casa onde sozinho o ar que sufoca as plantas pela boca,
pela boca,
e a noite que aquece o ar da manhã com garras de luz
fala-me,
revivam as cores numa alegria de perdizes,
e por entre um sonho de névoa ouço cantando a noite que o apaga,
que o apaga.
Molero
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home