17.12.06

Se depois

dezembro, e a chuva cai, cai-nos, e o frio entra, entra-nos, sim eu sei, a casa onde vivemos jamais é casa, jamais vivemos eu sei, mas se ao menos o dezembro acabasse, a chuva parasse, e o frio morresse, ao menos, aí saberia que casa é esta, ao menos saberia que casa é a minha,
minha. Se.

Molero